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Almôndega de Carne Recheada com Requeijão

Pessoal, depois de ficar quase 3 dias de molho por causa de uma baita gripe, resolvi sacudir a poeira e dar a volta por cima com um jantarzinho especial pro maridão que cuidou tão bem de mim. Fiz dois pratos, mas vou postar um de cada vez aqui (o outro devo postar na quinta-feira). O primeiro prato que vou postar para vocês aqui é uma almôndega de carne com recheio de requeijão, super fácil, barata e gostosa de fazer. Espero que gostem, se alguém resolver se aventurar na receita depois conta como ficou!




INGREDIENTES


- 500 gramas de carne moída (eu usei patinho)
- 1 cebola pequena picada (ou 1/2 cebola grande)
- 2 dentes de alho amassados
- 2 colheres de sopa de folhas de hortelã picadas
- 1 ovo
- 2 colheres de sopa de molho inglês
- 1 1/2 pão francês dormido (do dia anterior - 2 pães se for muito pequeno)
- 80 ml de água
- 1 pacote de caldo de carne em pó (pode substituir por outro tempero de sua escolha)
- Sal e pimenta do reino à gosto
- 1/2 copo de requeijão cremoso (melhor utilizar um de boa qualidade, mais denso. Eu usei Poços de Calda)


MODO DE PREPARO

- Comece cortando o pão francês dormido em rodelas, colocando numa tigela e regando com a água, de forma que ele amoleça. Reserve por 5 minutos.



- Enquanto aguarda o pão amolecer, junte todos os outros ingredientes numa outra tigela com a carne moída (com exceção do requeijão, que servirá pro recheio). Misture bem até que fique bem homogêneo.


- Depois que o pão amolecer na água, amassar ou triturar para que forme uma pasta (eu passei no amassador de batatas).


- Juntar essa massa de pão com a carne moída já temperada e misturar tudo. Nessa fase é para colocar a mão na massa mesmo! Por isso aconselho lavar bem as mãos antes, inclusive embaixo das unhas (muito importante). Essa massa é muito delicada pois não leva farinha de trigo (por isso mesmo ela é muito leve e macia ao comer). Caso você não tenha muita habilidade e acredite que não vá conseguir modelar as almôndegas, pode juntar um pouquinho de farinha de trigo para dar uma liga mais forte (2 colheres devem ser suficiente). Eu não precisei da farinha.


- Pronto, sua massa está pronta! Bem fácil, viu? Agora é só fazer as suas almôndegas. Caso não queira fazer recheadas, pode só fazer as bolinhas. Caso vá recheá-las, segue o passo a passo: primeiro, faça uma "caminha" da massa de carne na palma da sua mão. Não precisa ser muito fina, pode ser grossinha.


- Coloque uma colherzinha de sobremesa do requeijão no meio da caminha.


- Aqui vem a dica: comece fechando a bolinha levantando as bordas da caminha, de forma a cobrir o requeijão.


- Depois faça uma tampinha de massa, que será usada para cobrir a almôndega.


- Agora termine de modelar para ficar uma bolinha uniforme.


- Depois é só colocar numa assadeira (eu forro com papel alumínio, assim não preciso untar nem tenho o trabalho de limpar a forma depois!).


- Essa porção rende 30 almôndegas recheadas. Aqui já estão todas no tabuleiro.


- Coloque para assar em forno pré-aquecido a 200°C por aproximadamente 20 minutos, até que fiquem coradas. Não precisa deixar muito tempo, para que não ressequem. Depois basta tirá-las da forma, colocar num assadeira de vidro e colocar um molho por cima (eu usei um molho de tomate com manjericão que eu já deixo pronto no congelador em vários potinhos, vou ensinar depois). Salpiquei um queijo ralado (isso tudo é ao seu gosto, pode ser outro molho, etc) e deixei mais 10 minutinhos no forno para gratinar.



E suas almôndegas estão prontas!
Essa receita da massa é muito prática e serve para várias coisas. Pode fazer a almôndega sem recheio frita (não frite com recheio, porque sempre vaza um ou outro e aí vai espirrar muito óleo na sua cozinha), com vários tipos de recheio.. essa mesma massa pode fazer também hamburger.

É isso aí, espero que tenham gostado e até a próxima!

RENDIMENTO: 30 almôndegas.
TEMPO DE PREPARO: 40 minutos + o tempo para assar. (depende muito da sua agilidade em fazer as almôndegas..)

DIFICULDADE: média
PREÇO MÉDIO: R$ 10,00 - R$ 13,00

FUNDO MUSICAL: eu quase sempre escolho um fundo musical para as minhas comidas. Esse prato fiz ouvindo uma coletânea maravilhosa de tangos do Carlos Gardel. Lindo!

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Recordar é viver... como tudo começou.

E cá estamos nós em um novo projeto! Já que tudo na vida tem um começo, decidi que um bom pontapé inicial para este blog seria postar um pequeno histórico sobre o meu gosto pela culinária. Afinal de contas, o que seria da vida sem as boas lembranças?


Descobri que o fascínio que as cores, texturas, cheiros, temperaturas e gostos produzem na minha vida são como magia. Sinto-me enfeitiçada  com o toque delicado do chantilly que derrete na boca, enebriada pela explosão de sabores que um bom molho produz ao banhar cada uma das minhas papilas, extasiada com o cheiro gostoso de café que posso sentir todos os dias pela manhã. Todas essas sensações e emoções fluem com tamanha harmonia que não poderia ter acontecido outra coisa senão paixão à primeira vista!


Tive a sorte de ter tantas "magas" enfeitiçando minha vida com seus temperos e sabores desde cedo. Ainda lembro das pizzas caseiras, do cuscuz com coco, e, quem diria! Da primeira vez que comi e gostei de jiló na minha vida! São tantas as memórias que não seria justo não citar a matriarca da minha família, Dona Nair, minha querida e amada avó, ou, como eu chamo, mãe com açúcar! 


Por sorte (não só minha!) esse dom passou de geração, e não posso esquecer do sorvete caseiro que minha mãe fazia para mim e meu irmão quando éramos crianças. E o pudim de leite, já tradicional em todas as celebrações da família? Com ela errei, aprendi, descobri e me apaixonei por uma das coisas que mais gosto de fazer: transformar a cozinha no meu templo de felicidade e descoberta. Muito obrigada mamãe!


Já que estou citando as co-responsáveis por incutir e incentivar esse hobby na minha vida, seria no mínimo injusto não citar aquela que me ensinou o melhor dos temperos, com mãos de anjo (ou maga?) que transformam simples ingredientes em delícias dos deuses. Tira Rita, madrinha, dinda, com quem passei tantas férias e com quem aprendi tanta coisa! E também rendo minha humilde homenagem à Tida Dalva, cozinheira de mão cheia, para 10 ou para 100 pessoas, sempre com amor e tempero inigualáveis! Por último, mas não menos importante, Tia Cida (que faz aniversário hoje, parabéns!), com seu incrível tempero mineiro, dando um toque da terrinha em minha vida!


 Priscilla Rocha (cunhada também com mão cheia), Tia Cida e Mamãe

Vovó Nair e Madrinha Rita


Esse é só um post inicial, para dar boas vindas a todos vocês. Espero que gostem, comentem, critiquem e voltem aqui outras vezes. Quero fazer deste um espaço para postar as receitas que eu mais gostei, descobertas culinárias (adoro coisas novas no mercado) e qualquer outra coisa relacionada ao mundo culinário. Sejam bem vindos!

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